Se exercitar te protege do câncer

Se exercitar te protege do câncer

Saber que atividade física é sinônimo de saúde, não é novidade. Mas para reforçar ainda mais, um estudo atual do Colégio Americano de Medicina Esportiva confirmou haver um efeito protetivo da atividade física sobre o risco de se ter um câncer e de se sobreviver a um câncer.

Se você tem uma história familiar significativa de câncer, mais um motivo para você se exercitar, já que ela reduz o risco de você ter um câncer em 10 a 25% e saiba que quanto mais intensa a atividade física maior a proteção, principalmente os de bexiga, mama, cólon, endométrio, esôfago, estômago, pulmão, ovário e pâncreas.

 Se a notícia é boa, imagine para os pacientes que estão atualmente em tratamento.

Exemplificando, nos pacientes em tratamento de câncer de mama, colorretal e próstata, a atividade física reduz a mortalidade específica pelo câncer em 38% e a mortalidade por todas as causas em 37 a 49%.

 Sempre se exercite com um acompanhamento adequado e se você estiver em um tratamento de câncer converse bem com seu oncologista, pois existe fases em que a sua imunidade está mais baixa ou você está mais frágil, sendo uma contra indicação temporária.

Saiba mais da consulta do Dr. Rafael Fantin em http://www.rafaelfantin.com.br

A obesidade reduz a sua testosterona

A obesidade reduz a sua testosterona

A obesidade é o principal fator de risco para o hipogonadismo (redução da testosterona), sobressaindo os efeitos da idade e de outras comorbidades. 

Os indivíduos obesos, segundo o EMAS (European Male Aging Study), apresentam um risco 13 x maior de um hipogonadismo.

É um ciclo vicioso que auto se sustenta, já que relação da baixa testosterona e da obesidade são bidirecional. O obeso tem uma queda mais acelerada da testosterona e o individuo com baixa testosterona tem uma maior predileção à obesidade (principalmente abdominal).

É necessário uma perda de peso superior a 10% para haver um aumento dos níveis de testosterona. Uma redução do IMC de 30 para 25, leva a um aumento da testosterona em 13%.

Como há um ciclo de obesidade e baixa testosterona, a correta reposição de testosterona, ao melhorar a fadiga e facilitar o paciente a sair da inércia, facilita o processo de emagrecimento e também, mantém a massa muscular, algo fundamental no processo de manutenção do peso perdido.

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Risco cardiovascular da menopausa precoce

Risco cardiovascular da menopausa precoce

Em média, as mulheres entram em menopausa com 51/52 anos de idade, porém até 10% delas entram antes dos 45 anos e 1% antes dos 40 anos.

Um estudo recente que avaliou 140 mil mulheres em menopausa, demonstrou que as mulheres com menopausa precoce (< 40 anos), apresentam um risco aumentado de uma série de doenças cardiovasculares, dentre elas:

– Infarto (Doença arterial coronariana).

– Insuficiência cardíaca.

– Alterações de válvulas cardíacas (estenose aórtica e regurgitação mitral).

– Arritmia (fibrilação atrial).

– AVC.

– Doença arterial periférica.

– Tromboembolismo venoso.

O aumento do risco foi de 36% para as mulheres com menopausa precoce natural e de 87% para as com menopausa precoce cirúrgica.

É provável que quantos mais jovem for a idade de menopausa, maiores são os riscos cardiovasculares. 

Outros estudos relatam que mesmo as mulheres com menopausa < 45 anos já podem apresentar um aumento do risco de doenças coronarianas e AVC.

É extremamente aconselhável que todas as mulheres com menopausa em idade inferior aos 45 anos faça um acompanhamento endocrinológico.

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Honigberg MC, Zekavat SM, Aragam K, et al. Association of Premature Natural and Surgical Menopause With Incident Cardiovascular Disease. JAMA. Published online November 18, 2019. doi:https://doi.org/10.1001/jama.2019.19191

Valores adequados de vitamina D para a sua saúde

Valores adequados de vitamina D para a sua saúde

Devo suplementar com vitamina D?

A vitamina D é essencial para a absorção gastrointestinal de cálcio. 

Em indivíduos saudáveis, a deficiência de vitamina D compromete a homeostase do cálcio do sangue e estimula a retirada do cálcio do osso.

Há alguns anos, estudos observacionais (qualidade e confiabilidade ruim) relataram associações entre deficiência de vitamina D e aumento dos riscos de hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, autoimunidade e câncer.

Assim, após isso foram realizados estudos de maior qualidade, como ensaio clínicos randomizado, duplo cego e controlado com placebo) que falharam em confirmar TODAS estas hipóteses.

Com convicção, hoje pode-se afirma que a suplementação de vitamina D evita ou ajuda a tratar:

– Pré-hipertensão e a hipertensão.

– Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

– Pré-Diabetes ou Diabetes tipo 2.

– Declínio da taxa da função renal ou microalbuminúria em diabéticos.

Lucas A, Wolf M. Vitamin D and Health Outcomes: Then Came the Randomized Clinical Trials. JAMA.2019;322(19):1866–1868. doi:https://doi.org/10.1001/jama.2019.17302.

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