maio 5, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS
É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.
Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.
Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.
Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.
Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.
Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br
maio 5, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS
É muito estudado a relação entre a reposição de testosterona em pacientes com deficiência comprovada e o risco de câncer de próstata.
Por muito tempo foi afirmado que a reposição de testosterona aumentaria o risco de câncer de próstata, porém os estudos mais atuais demonstram que ao agir nos receptores de testosterona prostático, os esteróides não causariam câncer, mas sim acelerariam o desenvolvimento de um câncer já existente.
Não há estudos sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos ou de performance e sua relação com o aumento (hiperplasia prostática) ou com o câncer de próstata, mas foi verificado uma baixa incidência de câncer de próstata em usuários crônicos de esteróides anabolizantes, que pode ser explicada pela técnica de empilhamento (uso de mais de um esteróide) utilizada pelos bodybuilding.
Como diversos anabolizantes esteróides possuem uma atividade progestagênica em adição aos efeitos androgênicos e anabólicos, há uma prevenção do crescimento prostático induzido pela testosterona destes e dos outros esteróides anabolizantes associados.
Estes dados fornecidos são para orientar a população que já fez uso de esteróides anabolizantes e não para estimular o uso de qualquer substância que implique risco à saúde.
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abr 29, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS, DIETAS E SUPLEMENTOS
O extrato de hibisco é muito conhecido pelos seus efeitos diuréticos e seu uso é muito estimulado pelas blogueiras com a promessa de perda rápida de peso, sendo erroneamente atribuído a ele inclusive uma ação lipolítica (perda de gordura).
O hibisco é uma planta nativa da China e desde os primórdios é usado pelos indianos como um método contraceptivo.
Por apresentar uma ação estrogênica em doses baixas e uma ação antiestrogênica em doses elevadas, o hibisco pode alterar as características do endométrio e, assim, impedir a fixação do óvulo já fecundado. Existe ainda a dúvida se o hibisco apresenta algum efeito deletério direto ao zigoto (célula originada da união do espermatozóide com o óvulo).
Infelizmente, os artigos não determinam as dosagens seguras para as mulheres que buscam a fertilidade, então, como endocrinologista, estipularia a suspensão do uso uns 3 meses antes do início das tentativas.
Saiba mais em www.endocrinologiaesportiva.com.br.
abr 29, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS, DIETAS E SUPLEMENTOS
O extrato de hibisco é muito conhecido pelos seus efeitos diuréticos e seu uso é muito estimulado pelas blogueiras com a promessa de perda rápida de peso, sendo erroneamente atribuído a ele inclusive uma ação lipolítica (perda de gordura).
O hibisco é uma planta nativa da China e desde os primórdios é usado pelos indianos como um método contraceptivo.
Por apresentar uma ação estrogênica em doses baixas e uma ação antiestrogênica em doses elevadas, o hibisco pode alterar as características do endométrio e, assim, impedir a fixação do óvulo já fecundado. Existe ainda a dúvida se o hibisco apresenta algum efeito deletério direto ao zigoto (célula originada da união do espermatozóide com o óvulo).
Infelizmente, os artigos não determinam as dosagens seguras para as mulheres que buscam a fertilidade, então, como endocrinologista, estipularia a suspensão do uso uns 3 meses antes do início das tentativas.
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abr 25, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS
A redução da libido é um motivo comum da consulta endocrinológica e várias vezes é um efeito colateral medicamentoso.
Alguns remédios podem diminuir a libido por afetarem a parte do sistema nervoso responsável pelo desejo sexual e outros por diminuírem os níveis de testosterona no organismo.
1-Antidepressivos:
Clomipramina, Lexapro, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina (Aumentam os níveis de serotonina, um hormônio que aumenta o bem-estar, mas que diminui o desejo, a ejaculação e o orgasmo).
2-Anti-hipertensivos:
Propanolol, Atenolol, Carvedilol, Metoprolol e Nebivolol (Afetam o sistema nervoso e a área do cérebro responsável pela libido), Furosemida, Hidroclorotiazida, Indapamida e Espironolactona (Reduzem o fluxo de sangue para o pênis).
3-Pílulas anticoncepcionais:
Selene, Yaz, Ciclo 21, Diane 35, Gynera e Yasmin (Diminuem os níveis de hormônios sexuais, incluindo a testosterona, diminuindo a libido).
4-Finasterida (Diminuem os níveis de testosterona, diminuindo a libido).
5-Difenidramina e Difenidrin (Afetam a parte do sistema nervoso responsável pela excitação sexual e orgasmo, podendo também causar secura vaginal).
6-Vicodin, Oxycontin, Dimorf e Metadon (Diminuem a testosterona, podendo diminuir a libido).
Além dos remédios, a diminuição da libido pode ocorrer devido a outras causas como hipotireoidismo, redução dos níveis de hormônios no sangue como ocorre na menopausa ou andropausa, depressão, estresse, problemas com a imagem corporal ou ciclo menstrual.
Por esta razão, é importante consultar um médico e falar abertamente sobre a falta ou diminuição de libido, para tentar resolver ou atenuar o problema, reduzindo a dose, trocando por outro remédio ou tratando o problema que pode estar alterando o desejo sexual.
Texto de autoria do Dr. Yuri Galeno. Excelente endocrinologista de Natal (Repost modificado de @dryuri_insyde)
abr 25, 2016 | ALTERAÇÕES HORMONAIS
A redução da libido é um motivo comum da consulta endocrinológica e várias vezes é um efeito colateral medicamentoso.
Alguns remédios podem diminuir a libido por afetarem a parte do sistema nervoso responsável pelo desejo sexual e outros por diminuírem os níveis de testosterona no organismo.
1-Antidepressivos:
Clomipramina, Lexapro, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina (Aumentam os níveis de serotonina, um hormônio que aumenta o bem-estar, mas que diminui o desejo, a ejaculação e o orgasmo).
2-Anti-hipertensivos:
Propanolol, Atenolol, Carvedilol, Metoprolol e Nebivolol (Afetam o sistema nervoso e a área do cérebro responsável pela libido), Furosemida, Hidroclorotiazida, Indapamida e Espironolactona (Reduzem o fluxo de sangue para o pênis).
3-Pílulas anticoncepcionais:
Selene, Yaz, Ciclo 21, Diane 35, Gynera e Yasmin (Diminuem os níveis de hormônios sexuais, incluindo a testosterona, diminuindo a libido).
4-Finasterida (Diminuem os níveis de testosterona, diminuindo a libido).
5-Difenidramina e Difenidrin (Afetam a parte do sistema nervoso responsável pela excitação sexual e orgasmo, podendo também causar secura vaginal).
6-Vicodin, Oxycontin, Dimorf e Metadon (Diminuem a testosterona, podendo diminuir a libido).
Além dos remédios, a diminuição da libido pode ocorrer devido a outras causas como hipotireoidismo, redução dos níveis de hormônios no sangue como ocorre na menopausa ou andropausa, depressão, estresse, problemas com a imagem corporal ou ciclo menstrual.
Por esta razão, é importante consultar um médico e falar abertamente sobre a falta ou diminuição de libido, para tentar resolver ou atenuar o problema, reduzindo a dose, trocando por outro remédio ou tratando o problema que pode estar alterando o desejo sexual.
Texto de autoria do Dr. Yuri Galeno. Excelente endocrinologista de Natal (Repost modificado de @dryuri_insyde)