ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

Anabolizantes e função reprodutiva feminina

 

O uso de esteróides anabolizantes na mulher pode levar a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-ovário que controla a função reprodutiva feminina. ⠀

Durante e após o ciclo dos esteróides anabolizantes a mulher pode apresentar cólica menstrual, irregularidade menstrual e anovulação.

As alterações reprodutivas são reversíveis na maioria das vezes e o tempo necessário para esta regularização depende da dose, da quantidade e dos tipos de esteróides utilizados. Exemplificando, com o uso de substâncias de depósito estas alterações podem persistir por mais de 20 meses.

O uso de anabolizantes na mulher é sempre complicado. Em alguns casos, apesar da utilização dos esteróides, a mulher ainda pode ovular ou até mesmo já ter ovulado antes da utilização, havendo a possibilidade de uma gravidez que evoluirá para um aborto ou para uma má formação fetal.

A mulher que fez uso de anabolizantes e deseja engravidar deve procurar um endocrinologista para verificação da funcionalidade do eixo reprodutivo e, principalmente, para pesquisa de resquícios hormonais que poderiam levar a uma malformação congênita (inclusive uma hermafroditização fetal)

ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

ANABOLIZANTES E FUNÇÃO REPRODUTIVA FEMININA

Anabolizantes e função reprodutiva feminina

 

O uso de esteróides anabolizantes na mulher pode levar a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-ovário que controla a função reprodutiva feminina. ⠀

Durante e após o ciclo dos esteróides anabolizantes a mulher pode apresentar cólica menstrual, irregularidade menstrual e anovulação.

As alterações reprodutivas são reversíveis na maioria das vezes e o tempo necessário para esta regularização depende da dose, da quantidade e dos tipos de esteróides utilizados. Exemplificando, com o uso de substâncias de depósito estas alterações podem persistir por mais de 20 meses.

O uso de anabolizantes na mulher é sempre complicado. Em alguns casos, apesar da utilização dos esteróides, a mulher ainda pode ovular ou até mesmo já ter ovulado antes da utilização, havendo a possibilidade de uma gravidez que evoluirá para um aborto ou para uma má formação fetal.

A mulher que fez uso de anabolizantes e deseja engravidar deve procurar um endocrinologista para verificação da funcionalidade do eixo reprodutivo e, principalmente, para pesquisa de resquícios hormonais que poderiam levar a uma malformação congênita (inclusive uma hermafroditização fetal)

CRIOTERAPIA E PERFORMANCE

CRIOTERAPIA E PERFORMANCE

Crioterapia e performance

A crioterapia é um método amplamente utilizado no tratamento de injúrias traumáticas associadas ao esporte e também como acelerador da recuperação muscular em treinos e competições que possam causar lesões muscular (ex: Imersão em piscina de gelo após triátlon).

Esta técnica se baseia na tentativa de se reduzir o processo inflamatório muscular e assim, reduzir o catabolismo proteico e acelerar a recuperação muscular.

Durante e ao final da atividade física sempre haverá o aumento associado dos hormônios anabólicos (GH e IGF-1) e dos componentes catabólicos (interleucinas IL-6, IL1 e TNF-a e cortisol). É o balanço fino entre estes componentes que vão determinar a efetividade do treinamento.

Com a sobreposição dos componentes anabólicos sobre os catabólicos/inflamatórios haverá um aumento da massa muscular e a melhora fitness. Já a resposta inversa, desencadeará uma perda muscular e esta, ao se perpetuar, acarretará uma possível síndrome de overtraining.

Novos estudos estão demonstrando que a aplicação de gelo seguido ao exercício está associada a uma redução significativa dos hormônios anabólicos IGF-1 e IGFBP3 durante a recuperação muscular, suportando as evidências clínicas que a crioterapia na verdade piora o desempenho físico.

O uso da crioterapia deve ser reservado aos casos de injúria muscular comprovada ou usada em combinação com recuperação ativa e não em completo repouso.

CRIOTERAPIA E PERFORMANCE

CRIOTERAPIA E PERFORMANCE

Crioterapia e performance

A crioterapia é um método amplamente utilizado no tratamento de injúrias traumáticas associadas ao esporte e também como acelerador da recuperação muscular em treinos e competições que possam causar lesões muscular (ex: Imersão em piscina de gelo após triátlon).

Esta técnica se baseia na tentativa de se reduzir o processo inflamatório muscular e assim, reduzir o catabolismo proteico e acelerar a recuperação muscular.

Durante e ao final da atividade física sempre haverá o aumento associado dos hormônios anabólicos (GH e IGF-1) e dos componentes catabólicos (interleucinas IL-6, IL1 e TNF-a e cortisol). É o balanço fino entre estes componentes que vão determinar a efetividade do treinamento.

Com a sobreposição dos componentes anabólicos sobre os catabólicos/inflamatórios haverá um aumento da massa muscular e a melhora fitness. Já a resposta inversa, desencadeará uma perda muscular e esta, ao se perpetuar, acarretará uma possível síndrome de overtraining.

Novos estudos estão demonstrando que a aplicação de gelo seguido ao exercício está associada a uma redução significativa dos hormônios anabólicos IGF-1 e IGFBP3 durante a recuperação muscular, suportando as evidências clínicas que a crioterapia na verdade piora o desempenho físico.

O uso da crioterapia deve ser reservado aos casos de injúria muscular comprovada ou usada em combinação com recuperação ativa e não em completo repouso.

DOPING INADVERTIDO (Cuidado com a escolha dos suplementos)

DOPING INADVERTIDO (Cuidado com a escolha dos suplementos)

dopinginadivertido

Está crescendo exponencialmente o número de suplementos alimentares que reivindicam um enorme crescimento da massa muscular e da força, além de estimular a definição muscular.

Estes efeitos são atribuídos a novos ingredientes e a fórmulas fantasiosas, porém, a análise destes produtos mostram na verdade uma contaminação por esteróides anabolizantes (metandienona, oxandrolona, dehidroclorometiltestestorona e estanozolol) ou por termogênicos (clembuterol).

Para se prevenir dos casos inadvertidos de doping, os atletas devem evitar o consumo dos suplementos alimentares que propagam um extremo e rápido ganho de força e massa muscular, assim como perda de gordura.

Infelizmente, nos últimos 4 anos, uma nova fonte de doping inadvertido está atraindo a atenção dos médicos do esporte, que é a contaminação de carnes por clembuterol, que promove um crescimento mais rápido e acelera o abate dos animais.

Os atletas que viajam para a China e para o México devem tomar muito cuidado com a alimentação, já que lá o risco de contaminação da carne é maior. Outras possíveis fontes de contaminação de origem animal como o leite e os miúdos não podem ser descartadas.

Uma outra causa de doping inadvertido é o consumo de cereais (principalmente do milho) contaminados por fungos da espécie Fusarium SP, que produzem uma micotoxina com efeito estrogênico (ZEA –zearalenona). Portanto, os atletas devem evitar o consumo de marcas de cereais diferentes das prescritas.

Consulte sempre um endocrinologista, médico do esporte ou nutricionista esportivo antes de iniciar o uso de qualquer suplemento alimentar

DOPING INADVERTIDO (Cuidado com a escolha dos suplementos)

DOPING INADVERTIDO (Cuidado com a escolha dos suplementos)

dopinginadivertido

Está crescendo exponencialmente o número de suplementos alimentares que reivindicam um enorme crescimento da massa muscular e da força, além de estimular a definição muscular.

Estes efeitos são atribuídos a novos ingredientes e a fórmulas fantasiosas, porém, a análise destes produtos mostram na verdade uma contaminação por esteróides anabolizantes (metandienona, oxandrolona, dehidroclorometiltestestorona e estanozolol) ou por termogênicos (clembuterol).

Para se prevenir dos casos inadvertidos de doping, os atletas devem evitar o consumo dos suplementos alimentares que propagam um extremo e rápido ganho de força e massa muscular, assim como perda de gordura.

Infelizmente, nos últimos 4 anos, uma nova fonte de doping inadvertido está atraindo a atenção dos médicos do esporte, que é a contaminação de carnes por clembuterol, que promove um crescimento mais rápido e acelera o abate dos animais.

Os atletas que viajam para a China e para o México devem tomar muito cuidado com a alimentação, já que lá o risco de contaminação da carne é maior. Outras possíveis fontes de contaminação de origem animal como o leite e os miúdos não podem ser descartadas.

Uma outra causa de doping inadvertido é o consumo de cereais (principalmente do milho) contaminados por fungos da espécie Fusarium SP, que produzem uma micotoxina com efeito estrogênico (ZEA –zearalenona). Portanto, os atletas devem evitar o consumo de marcas de cereais diferentes das prescritas.

Consulte sempre um endocrinologista, médico do esporte ou nutricionista esportivo antes de iniciar o uso de qualquer suplemento alimentar