Quem não pratica atividade física tem 43% a mais de chances de ter dor de cabeça.

A atividade física incentiva a produção de serotonina, que é um neurotransmissor do bem-estar, e de endorfina, que é um analgésico natural. Além disso, melhora a irrigação, a oxigenação e acostuma o cérebro a picos de pressão arterial.

» Para agir como tratamento e prevenção, a atividade física deve ser regular, com 150 minutos de atividade física intensa ou 300 minutos de atividade física moderada toda semana. É a ação constante desses hormônios que protege o cérebro da dor.

Para cada tipo de dor, uma atividade física específica!

CEFALEIA TENSIONAL: atividades que mudem o foco do pensamento e promovam relaxamento. Nada de treinar mexendo no celular e pensando no trabalho!

TPM: exercícios aeróbicos progressivos. A intensidade deve ser aumentada aos poucos para que não haja piora da dor.

ENXAQUECA: atividade de alta intensidade, como musculação, atividade funcional ou aeróbico. A endorfina e as encefalinas produzidas pela atividade física crônica ajudam a reduzir a intensidade e a frequência e ainda aumentam o limiar da dor. Porém, em dias em que estiver com dor, praticar atividades leves e evitar treinos.

Da mesma maneira, a atividade física influencia em outros fatores associados à enxaqueca, como o peso, o sono, condicionamento físico, estresse, entre outros.