DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR

DIETA PARA DEFINIÇÃO MUSCULAR

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Para uma definição muscular ideal devemos perder a maior quantidade de tecido adiposo possível com a menor perda de massa muscular.

Conforme já explicado no post ”É possível emagrecer e hipertrofiar ao mesmo tempo?” oriento que devido a mecanismos hormonais sempre que perdemos gordura perdemos um pouco de massa muscular também.

Para reduzirmos ao máximo a perda de gordura devemos elaborar uma dieta com 1,8 a 2,7 gr de proteína/Kg (quantidade superior do que para hipertrofia), com 3 a 4 gr de carboidrato/kg e com 0,5 a 1,0 gr de gordura de alta qualidade/kg de peso corporal.

Deve-se praticar exercícios de resistência (musculação) pelo menos 2 x por semana associado com atividade aeróbica variada por 5 a 6 X por semana.

Mas em relação a quantidade de caloria dietética, como devemos proceder? Sabemos que para perder 1 kg de peso por semana deve-se reduzir da dieta 500 kcal ao dia (3500 kcal por semana), porém deste valor quanto perdemos de gordura e quanto perdemos de massa livre de gordura? Quanto maior a porcentagem de gordura corporal do paciente, proporcionalmente maior será a perda de gordura, porém aquele paciente que já é magro e deseja uma definição muscular pode perder até 50% do peso em massa muscular.

No paciente que deseja uma definição muscular a dieta deve ser preparada com muito cuidado e deve ser realizado cálculos específicos. Inicialmente através de fórmulas, como a de Harris- Benedict ou Cunningham, que através dos dados do sexo, idade, altura e nível de atividade diária calculamos o metabolismo basal e o gasto calórico diário. Depois devemos calcular aproximadamente o gasto energético da atividade física realizada (Cálculo de METs – através dos dados do tipo da atividade física, intensidade, peso do paciente e tempo da atividade realizada).

Ao prescrever a dieta devemos subtrair o valor dietético diário que será oferecido (obtido pela redução de 200 a 500 kcal do gasto calórico diário) pelo gasto da atividade física realizada (METs). Esta subtração nos fornecerá a ENERGIA DISPONÍVEL ESTIMADA (estEA), que para evitar a perda máxima de massa muscular deve ser de 30 a 45 kcal/kg de massa livre de gordura/dia (dados fornecidos pela avaliação da composição corporal – aferições da pregas cutâneas, bioimpedância ou DEXA).
Uma dieta abaixo de 30 kcal/dia levará a perda importante da massa muscular e poderá levar também a síndrome da mulher atleta, que é definida pela irregularidade menstrual, distúrbios alimentares e predisposição a osteoporose, além levar a imunodepressão do atleta.

Então, caso você for ao médico/nutricionista com desejo de realizar um tratamento de definição muscular e sua dieta não for específica para você (definida por cálculos) e não for avaliado sua composição corporal, te aconselho a procurar outro especialista.

ATIVIDADE FÍSICA E FERTILIDADE

ATIVIDADE FÍSICA E FERTILIDADE

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A atividade física pode levar a uma disfunção reprodutiva ao interromper o pulso gerador do GnRH hipotalâmico, que leva a uma redução da produção hipofisária dos hormônios LH e FSH que controlam os hormônios sexuais e a função reprodutiva feminina.

Um estudo com 3887 norueguesas revelou que as mulheres fisicamente ativas na maioria dos dias possuem um risco 3,2 vezes maior de apresentaram um problema de fertilidade do que as mulheres inativas, sendo que as atletas que se exercitam até a exaustão apresentam um risco ainda maior. Felizmente, após cessação da atividade física por um tempo, a fertilidade dos 2 grupos se igualou.

Outro estudo realizado com 2232 mulheres submetidas a fertilização invitro mostrou que mulheres que se exercitam por 4 horas ou mais/semana apresentam 40 % menos chance de sucesso na primeira fertilização invitro ao ser comparada com as mulheres que não se exercitam.

O tipo de atividade e a composição corporal requerida no esporte influencia a função reprodutiva feminina. As ginastas e as bailarinas que treinam vigorosamente desde a infância e apresentam uma porcentagem de gordura corporal extremamente baixa tendem a menstruar 2 anos mais tarde que as meninas menos ativas.

Em média, 25 % das CORREDORAS apresentam uma desordem menstrual, que relaciona positivamente com a frequência dos treinos e a distância percorrida semanalmente.

Devemos lembrar que a menstruação regular não necessariamente quer dizer que a mulher está ovulando e que boa parte das mulheres em idade reprodutiva estão usando anticoncepcional que mascaram as disfunções hormonais associadas ao esporte.

As mulheres fisicamente ativas com dificuldades de engravidar, as atletas profissionais e as atletas recreativas mais avançadas devem sempre ser acompanhadas por um endocrinologista especialista.

ATIVIDADE FÍSICA E FERTILIDADE

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A atividade física pode levar a uma disfunção reprodutiva ao interromper o pulso gerador do GnRH hipotalâmico, que leva a uma redução da produção hipofisária dos hormônios LH e FSH que controlam os hormônios sexuais e a função reprodutiva feminina.

Um estudo com 3887 norueguesas revelou que as mulheres fisicamente ativas na maioria dos dias possuem um risco 3,2 vezes maior de apresentaram um problema de fertilidade do que as mulheres inativas, sendo que as atletas que se exercitam até a exaustão apresentam um risco ainda maior. Felizmente, após cessação da atividade física por um tempo, a fertilidade dos 2 grupos se igualou.

Outro estudo realizado com 2232 mulheres submetidas a fertilização invitro mostrou que mulheres que se exercitam por 4 horas ou mais/semana apresentam 40 % menos chance de sucesso na primeira fertilização invitro ao ser comparada com as mulheres que não se exercitam.

O tipo de atividade e a composição corporal requerida no esporte influencia a função reprodutiva feminina. As ginastas e as bailarinas que treinam vigorosamente desde a infância e apresentam uma porcentagem de gordura corporal extremamente baixa tendem a menstruar 2 anos mais tarde que as meninas menos ativas.

Em média, 25 % das CORREDORAS apresentam uma desordem menstrual, que relaciona positivamente com a frequência dos treinos e a distância percorrida semanalmente.

Devemos lembrar que a menstruação regular não necessariamente quer dizer que a mulher está ovulando e que boa parte das mulheres em idade reprodutiva estão usando anticoncepcional que mascaram as disfunções hormonais associadas ao esporte.

As mulheres fisicamente ativas com dificuldades de engravidar, as atletas profissionais e as atletas recreativas mais avançadas devem sempre ser acompanhadas por um endocrinologista especialista.

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